Projeção de inflação faz aumento de preços desacelerarem no Brasil

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A projeção de inflação de setembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), caiu 0,37%. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador. Após a publicação do resultado, os especialistas esperam uma nova desaceleração dos preços. 

Com o último resultado, o aumento acumulado de preços neste ano chega a 4,63%. Os números foram divulgados nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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No acumulado dos últimos 12 meses, a projeção de inflação mostra crescimento de 7,96. Em setembro do ano passado, o IPCA-15 teve alta de 1,14%. 

Dos nove grupos pesquisados ​​pelo IBGE, apenas três tiveram queda de preços em setembro

Projeção de inflação faz aumento de preços desacelerarem no Brasil
Presidente Jair Bolsonaro – Foto: Macom Economia Brasil

Um dos destaques positivos foi o grupo transportes com variação negativa de 2,35%. Este segmento foi beneficiado pela posição de combustível. Houve queda nos subitens etanol (-10,10), gasolina (-9,78), óleo diesel (-5,40) e gasolina veicular (-0,30). 

O grupo de comunicações caiu 2,74% em setembro. Beneficiou da queda dos preços da telefonia fixa (-6,58) e da telefonia móvel (-1,36) e da redução dos preços dos pacotes de acesso à Internet (-10,57) e do combo de telefonia, Internet e TV por assinatura (-2,72).

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O grupo alimentação e bebidas foi beneficiado pela evolução negativa das compras em domicílio (-0,86%), caindo 0,47%. 

Estas foram as variações dos grupos analisados ​​em setembro: 

  • Vestuário: 1,66%
  • Saúde e Cuidados Pessoais: 0,94%
  • Despesas Pessoais: 0,83%
  • habitação: 0,47%
  • bens domésticos: 0,24%
  • educação: 0,12%
  • alimentação e bebidas: -0,47%
  • transporte: -2,35%
  • comunicação: -2,74%

Perspectiva de especialistas sobre desaceleração dos preços

De acordo com analistas consultados pela InfoMoney, a queda na previsão de inflação de setembro foi positiva. No entanto, os especialistas esperam que o atraso continue nas seguintes medições. 

De acordo com o economista-chefe da Sunos, Gustavo Sung, o impacto das altas taxas de juros e a desaceleração dos preços de commodities, combustíveis e alimentos devem continuar sustentando a queda da inflação anualizada. 

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Desde junho do ano passado, o indicador acumulado em 12 meses não registra queda abaixo de 8,0%. 

Segundo análise do Banco Original, grande parte da queda nos preços pode ser atribuída a cortes nos impostos sobre combustíveis. 

Em junho, o presidente Jair Bolsonaro aprovou um projeto para limitar o Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) em setores como gasolina e diesel.

Ainda assim, a instituição confirma que o resultado de setembro está em diálogo com o cenário de arrefecimento futuro – principalmente serviços.

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