Empréstimo para MEI de até R$5mil é Liberado pela Caixa
A Caixa Econômica Federal (CEF) aprovou empréstimo para MEI de até R$ 5.000,00.
A iniciativa é uma espécie de apoio para que micro, pequenos e médios empreendedores se iniciem no mercado.
Empréstimos para MEI de até R$ 5 mil para MEIs serão liberados por meio do programa GiroCaixa com garantia do FGI, fundo administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A linha de empréstimo para MEIs de até R$ 5 mil também oferece valores que podem chegar a R$ 10 milhões. Os valores variam consoante o tipo de negócio e a respetiva faturação. Além disso, o valor do pedido também está sujeito a uma verificação de crédito.
A vantagem desse tipo de crédito é que os recursos podem ser utilizados para investimentos, despesas comerciais, salários de funcionários, compra de matérias-primas e mercadorias.
A garantia do FGI é limitada a 80 do valor contratado sobre a linha de empréstimo de até R$ 5.000 para MEIs, além da garantia dos parceiros e possibilidade de acréscimo de garantias adicionais. Em nota, a instituição financeira disse que as empresas também estão isentas da taxa de abertura de crédito (TAC).
Como funciona o Empréstimo para MEI?
O limite inicial do empréstimo para MEIs previsto pelo banco permitirá que empresas com faturamento bruto anual entre R$ 81 mil e R$ 300 milhões celebrem contratos que somam R$ 1,1 bilhão. As taxas de juros começam em 1,18 por mês com prazo de 60 meses com carência de até 12 meses.
As taxas e prazos variam de acordo com o porte do negócio e o relacionamento com o banco. A novidade desta edição é a possibilidade de dar o empréstimo para quem é MEI. Observe que a microempresa deve estar ativa e regular perante o fisco para poder emitir a linha de crédito.
Quem tem direito de pegar o empréstimo para MEI?
Fique atento ao pagamento do documento de cobrança simplificado (DAS-MEI), que vence no dia 20 de cada mês.
Vale lembrar que o MEI nada mais é do que a modalidade empresarial com a finalidade de regular a atuação dos autônomos, garantindo-lhes direitos previdenciários e melhores condições para o empreendedorismo.
O profissional consolidado nesta categoria adquire o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e está autorizado a emitir debêntures e contratar um empregado.
Os principais requisitos para se qualificar como MEI dizem respeito ao volume de negócios anual, ao número de trabalhadores e à atividade económica a exercer.
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O trabalhador que deseja se consolidar como microempreendedor individual também deve estar atento à atividade. Pois ocupações mentais como médicos, engenheiros, dentistas, advogados, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e afins estão restritas a este regime.